28 de abril de 2011

# Anúncio - Rude Boy Brasil

Abrimos mais uma vez o espaço do blog para divulgar o trabalho de amigos por todo o País.Desta vez,contamos com a presença da Rude Boy Brasil.Marca de acessórios criada em Recife.

contatos:

25 de abril de 2011

São Luiz do Maranhão e sua história com o Reggae


São Luis,capital do Maranhão,é a cidade brasileira que tem o maior ouvintes de reggae ,e por isso foi apelidada de a "Jamaica brasileira".
Em São luiz acontecem espetáculos ao ar livre semelhantes aos Sound Systems jamaicanos, paredes de caixas de som pilotadas por DJs em meio as suas ruas e praças. A cidade não pára, é puro ritmo.
Lugar de clima místico, manifestações populares, belos azulejos portugueses e muito sol iluminando o litoral. Desde o final da década de 70 quando o reggae invadiu o Maranhão através dos rádios sintonizados em ondas curtas (costume do povo local para poder ouvir os sons que vinham do Caribe) chegando até as radiolas (verdadeiros paredões em equipamentos de som que agitam as festas até hoje), esse ritmo é um fenômeno que não pára de crescer. Ainda que alguns artistas famosos como Gilberto Gil na época já tocasse um reggae aqui e outro ali nos shows, na verdade os fãs nem sabiam direito o que era aquilo,tanto que os primeiros discos de reggae que surgiram em São Luis só se encontravam nas lojas na seção de rock ou algum outro estilo, mas as festas de reggae no Maranhão já mostravam os sintomas da nova febre.
No Maranhão, o reggae se expandiu de tal forma e as famosas radiolas cresceram e se tornaram parte da cultura, totalmente enraizada no coração de São Luis. As radiolas oferecem a disposição dos ouvintes,toneladas em potências e auto falantes e milhares de watts de potência para uma inesquecível noite de reggae em grandes salões.
Uma cultura do gueto que aflorou com uma linguagem às vezes rude e às vezes extremamente sensual. A maneira como se dança, se veste, se comporta, como se elege um reggae e o transforma numa “pedra” ou “pedrada” (um reggae irresistível), tudo isso é um mistério meio sem explicação. A magia das festas nos povoados e sítios do interior, debaixo de mangueiras e barracões precários de barro e madeira, a rivalidade dos clubes de reggae e das radiolas, tudo isso é um filme que ainda está bem vivo. Se acredita que o maior acervo de reggae (fora da Jamaica) ,hoje se encontre no Maranhão, graças à persistência dos Djs, donos de clubes de reggae e de radiolas que iam buscar discos na Jamaica, Inglaterra ou aonde tivesse, isso por anos a fio.
Cantores jamaicanos como:Eric Donaldson,Stanley Beckford,Honey Boy,Jimmy London, Ken Fyfe, Owen Gray, Joe Higgs são muito escutados e endeuzados na cidade,que também realiza o famoso festival de reggae "Maranhão Roots Reggae Festival",sempre com presença de muitas feras do reggae jamaicano,além das bandas brasileiras..

Texto: reggaebrasilhistoria.blogspot.com

Abaixo segue este material.Infelizmente não consegui os demais volumes,mais tá valendo....











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20 de abril de 2011

The Baggios


A The Baggios acabou de completar 7 anos no final do último mês e, aproveitando o embalo da recente conquista do Festival Nacional das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), resolveu chamar alguns amigos para uma apresentação recheada de participações especiais. Dia 20 de Abril, quarta-feira, véspera de feriado, os Baggios executarão versões de músicas autorais e de canções que os influenciaram com o auxílio luxuoso de Melciades Filho (Máquina Blues); Rafael Ramos e Fabricio Rossini (Nantes); além da inesperada participação de Lucas Goo (primeiro baterista da The Baggios), que assumirá as baquetas nas músicas da primeira fase
Formada em 2004, na cidade histórica de São Cristóvão, a The Baggios tem a peculiaridade de ser formada por apenas dois integrantes: Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel (bateria). Embebidos nas águas turvas e viciadas da música negra, os acordes envenenados da The Baggios misturam ritmos tradicionais, como o Blues, Rock, Country, Soul e o Folk. The Baggios tem a embalagem pronta para quem almeja galgar espaços no mainstream: identidade própria, discurso totalmente enraizado com as questões de sua época e de sua gente, e letras que falam diretamente ao público, sem meio termo.

http://www.myspace.com/baggios


2 Tone Britain - Documentário




















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17 de abril de 2011

Desmond Dekker - Ao vivo em Port Chester,NY, 26-05-1995

Começarei com uma perguntinha rápida.Alguma vez vocês escutaram um trabalho do Desmond Dekker ao vivo?Hãn?.. Não escutei....Acho que não,não é?
Eis aqui abaixo,tamanha raridade.Bom exercício auditivo!


Desmond Dekker - Ao vivo em Port Chester NY 26-05-1995

Mod - top 100

Certa vez,a revista NME publicou um top 100 das músicas mais tocadas na cena Mod.E aí,vocês concordam com esta seleção?












The Mod Top 100:

1. What’cha Gonna Do About It – Doris Troy (Atlantic)
2. So Far Away – Hank Jacobs (Sue)
3. Come See About Me – Nella Dodds (Pye Int)
4. Hole In The Wall – George Stone (Stateside)
5. Que Sera Sera- The High Keys (London)
6. Getting Mighty Crowded – Betty Everett (Fontana)
7. I Don’t Wanna Fuss – Sugar Pie Desanto (Pye Int)
8. Walking The Dog – Rufus Thomas (London)
9. Hold What You Got – Joe Tex (Atlantic)
10. Time Is On My Side – Irma Thomas (Liberty)
11. I Can’t Believe What You Say – Ike And Tina Turner (Sue)
12. The Drifter – Ray Pollard (UA)
13. Any Day Now – Chuck Jackson (Stateside)
14. The Monkey Time – Major Lance (Columbia)
15. La De Da, I Love You – Inez And Charlie Foxx (Sue)
16. The Cheater – Bob Kuban And The In Men (Stateside)
17. I’m In Your Hands – Mary Love (King)
18. The Jerk – The Larks (Pye Int)
19. I Had A Talk With My Man – Mitty Collier (Pye Int)
20. Oh No Not My Baby – Maxine Brown ((Pye Int)
21. Gotta Have Your Love – The Sapphires (HMV)
22. Everybody Needs Somebody To Love – Solomon Burke (Atlantic)
23. La La La La La – The Blendells (Reprise)
24. Ride Your Pony – Lee Dorsey (Stateside)
25. Selfish One – Jackie Ross (Pye Int)
26. Tired Of Being Lonely – The Sharpees (Stateside)
27. El Watusi – Ray Barretto (Colombia)
28. Treat Her Right – Roy Head (Vocallion)
29. Who’s Cheating Who? – Little Milton (Chess)
30. Out Of Sight – James Brown (Phillips)
31. Mercy Mercy – Don Covay (Atlantic)
32. Open The Door To Your Heart – Darrell Banks (Stateside)
33. A Little Piece Of Leather – Donnie Elbert (Sue)
34. Go Now – Bessie Banks (Red Bird)
35. Searching For My Love – Bobby Moore (Chess)
36. You Can’t Sit Down – Phil Upchurch Combo (HMV)
37. The Duck – Jackie Lee (Fontana)
38. Doctor Love – Bobby Sheen (Capitol)
39. She Blew A Good Thing – The American Poets (London)
40. Watch Your Step – Bobby Parker (Sue)
41. Love Ain’t Nothin’ – Johnny Nash (Pye Int)
42. Randy – Earl Jean (Colpix)
43. Rancid Polecat – Ian And The Clarks (Liberty)
44. Oowee Baby I Love You – Fred Hughes (Fontana)
45. A Touch Of Venus – Sandy Wynns (Fontana)
46. Don’t Let Me Be Misunderstood – Nina Simone (Phillips)
47. Ain’t Love Good, Ain’t Love Proud – Tony Clark (Pye Int)
48. I’ve Got A Woman – Jimmy McGriff (Sue)
49. Candy – The Astors (Atlantic)
50. Smokie Joe’s La La – Googie Rene Combo (Atlantic)
51. Mr Bang Bang Man – Little Hank (London)
52. It’s Rough Out There – Jerry Jackson (Cameo)
53. Oh How Happy – Shades Of Blue (Sue)
54. Ain’t Nobody Home – Howard Tate (Verve)
55. Dimples – John Lee Hooker (Stateside)
56. Long After Tonight Is Over – Jimmy Radcliffe (Stateside)
57. Twine Time – Alvin Cash (Stateside)
58. Lipstick Traces – The O’Jays (Liberty)
59. Let The Good Times Roll – Bunny Sigler (Cameo Parkway)
60. There’s Nothing Else To Say Baby – The Incredibles (Stateside)
61. Peaches And Cream – The Ikettes (Stateside)
62. What’s Wrong With Me Baby – The Invitations (Stateside)
63. Hole In The Wall – The Packers (Pye Int)
64. Finders Keepers – Gloria Jones (Stateside)
65. Nothing Can Stop Me – Gene Chandler (Stateside)
66. See You At The Go Go – Dobie Gray (Pye Int)
67. Love Makes The World Go Round – Deon Jackson (Atlantic)
68. Cool Jerk – The Capitols (Atlantic)
69. The In Crowd – Ramsey Lewis Trio (Chess)
70. Rescue Me – Fontella Bass (Chess)
71. 60 Minutes Of Your Love – Homer Banks (Liberty)
72. Sweetest Thing This Side Of Heaven – Chris Bartley (Cameo)
73. A L’il Loving Sometimes – Alexander Patton (Capitol)
74. You’ve Got To Pay The Price – Al Kent (Track)
75. Make Me Yours – Bettye Swann (CBS)
76. The Pain Gets A Little Deeper – Darrow Fletcher (London)
77. Talk Of The Grapevine – Donald Height (London)
78. Always Something There To Remind Me – Lou Johnson (London)
79. Steal Away – Jimmy Hughes (Pye Int)
80. Yes I’m Ready – Barbara Mason (London)
81. Gee Whiz – Carla Thomas (Atlantic)
82. My Girl Sloopy – The Vibrations (London)
83. Gypsy Woman – The Impressions (HMV)
84. You Don’t Know Like I Know – Sam And Dave (Atlantic)
85. I’ll Take Good Care Of You – Garnett Mimms (UA)
86. Nothing Takes The Place Of You – Toussaint McCall (Pye Int)
87. The 81 – Candy And The Kisses (Cameo)
88. Mr Pitiful – Otis Redding (Atlantic)
89. This Can’t Be True – Eddie Holman (Cameo)
90. You Got Too Much Going For You – Jimmy Beaumont (London)
91. Help Me – The Spellbinders (CBS)
92. Higher And Higher – Jackie Wilson (Coral)
93. That’s Enough – Rosco Robinson (Pye Int)
94. I Wanna Be – The Manhattans (Sue)
95. Spring – Birdlegs And Pauline (Sue)
96. Peace Of Mind – The Magnificent Men (Capitol)
97. Hey-Sah-Lo-Nay – Mickey Lee Lane (Stateside)
98. Mercy – Willie Mitchell (London)
99. Gypsy Woman – Derek And Patsy (Island)
100. Dr Kitch – Lord Kitchener (Jump Up)

Bronco Bullfrog - filme

Bronco Bullfrog é um filme britânico em preto e branco, dirigido pelo sueco Barney Platts-Mills e estrelando Del Walker e Anne Gooding.

O filme foi filmado em seis semanas na localidade de East End de Londres, sendo que todos os atores convidados eram novatos e sem experiências anteriores em atuação. Enfocando a subcultura suedehead, o filme mostra jovens passando da fase skinhead para a fase suedehead , os confrontos, problemas da idade e mudanças no visual. O filme adquiriu status de um dos filmes mais cults dos anos 60.



A nova versão HD do filme abriu o nono East End Film Festival em 22 de Abril de 2010, antes de seu re-lançamento no verão europeu de 2010.

Sinopse:

Aos 25 anos, o escritor-diretor Barney Platts-Mills fez a sua estréia promissora com Bronco Bullfrog em 1969, numa altura em que o cinema britânico, abandonava o realismo trocando-o pelo Swinging London, e se debatia em torno da depressão após a retirada da finanças americanas. Apenas Ken Loach, Kes e Platts-Mills com Bronco Bullfrog, pareciam estar olhando para a Grã-Bretanha de Harold Wilson e a vida sem futuro de seus adolescentes.

O orçamento de Platts-Mills é baixo, o filme monocromático independente surgiu de um projeto para garotos do East End na oficina de teatro de Joan Littlewood, e foi semi-improvisado por atores não-profissionais. No centro do enredo, está o garoto de 17 anos e aprendiz de soldador Del, que rompe a monotonia da vida com pequenos furtos e brigas e venera o fugitivo Bronco Bullfrog. Ao mesmo tempo em que ele planeja um assalto ao pátio ferroviário com Bronco, ele inicia um relacionamento com Irene, uma garota de 15 anos de idade, cujo pai está cumprindo pena por assalto à mão armada...

parte1
parte2
parte3
parte4
parte5
parte6
parte7

4 de abril de 2011

Sent from Coventry: the chequered past of TWO TONE

Está aí um livro de estudo minucioso de um fenômeno permanente e de profunda influência cultural.
Em 1979, a Two Tone estava prestes a surgir e tempos depois, tinha tornado dominante na moda, música e voz de uma geração desiludida. É uma história enraizada no clima socio-económico do final dos anos 70 / início dos anos 80.
Com Enviados de Coventry, o autor Richard Eddington meticulosamente examina o pré-Two Tone e as vidas de figuras fundamentais dentro deste movimento juvenil único, como Jerry Dammers e The Specials, The Selector, Madness, The Beat, Dexy's Midnight Runners, Bad Mannersetc. Ele segue a sua história desde antes do nascimento da Two Tone, até sua "morte súbita", no auge de sua influência, por coincidência, assim como a sociedade britânica em si parecia estar se fragmentando em pedaços dispersos.
Eddington agrupou aqui,extensas entrevistas com membros das bandas,comentadores da indústria tais como radiodifusão, produtores de fonogramas e também amigos e companheiros das bandas. O culminar de três anos de pesquisa exaustiva, este livro instigante narra a primeira vez como o monocromático da Grã-Bretanha foi re-energizado e colorido por dois tons e seu legado.

Autor: Richard Eddington
Dimensões: 234 x 156 milímetros
Extensão: 240 pgs fotografias
Formato: Capa